Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Edson Luiz Bortoluzzi da |
Orientador(a): |
Krafta, Rômulo Celso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/187431
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Resumo: |
O crescimento das cidades vem sendo estudado desde muito tempo, com relativo sucesso, mas sempre esbarrando na complexidade desses sistemas. Ultimamente as teorias sobre Sistemas Complexos e Modelos Configuracionais Urbanos, tem propiciado uma consistente fundamentação para a verificação das variáveis e suas interações espaciais na identificação desses processos. Entre os sistemas complexos, são representativos os conceitos sobre a criticalidade auto-organizada, o metabolismo e a alometria urbana, na contribuição da compreensão do fenômeno do crescimento urbano por meio dos processos de densificação da forma construída e expansão do tecido urbano. Tais abordagens conduzem ao desenvolvimento da hipótese de que existiria uma relação entre a evolução da forma construída agregada - medida em quantidades de área construída, e a da área urbanizada. Que esta relação seguiria um padrão qualquer, uma regularidade que parece não ser trivial, visto que as duas variáveis evoluem segundo agregações diferentes - uma varia acrescentando quantidades muito pequenas, continuamente, outra varia agregando quantidades maiores, a intervalos de tempo. Que este padrão poderia ser explicado através da criticalidade auto-organizada, que se estabelece pela existência de um ponto crítico e pela distribuição das quantidades de área urbanizada agregadas, a cada tempo, segundo uma lei de potência. E, ainda, que este padrão é melhor descrito pela medida de centralidade da forma construída, ao agregar a topologia do espaço público à medida de densidade da forma construída. A averiguação e os comportamentos destes processos foram testados em uma situação real, na cidade de Santa Maria – RS. Os dados cadastrais dos edifícios e dos parcelamentos urbanos foram espacializados recorrendo a um Sistema de Informação Geográfica – SIG e suas interações avaliadas com o uso de medidas configuracionais urbanas. Acredita-se, com isso, contribuir para a consolidação do conhecimento da dinâmica do crescimento urbano. |