Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Zatti, Vicente |
Orientador(a): |
Veit, Laetus Mário |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/8740
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Resumo: |
O conceito iluminista de autonomia, que adquire centralidade em Kant, foi essencial para o desenvolvimento da sociedade e da educação desde a modernidade. Kant propôs uma educação a partir da metafísica da subjetividade como uma ética aplicada, formulou tal sentido por meio de uma fundamentação filosófica racionalizada de autodeterminação e autonomia. Para ele, o homem guiado pela sua razão universal, agindo por dever, segundo o imperativo categórico, é auto-responsável e autônomo, enquanto o homem sensível que recebe influências externas à razão é o homem em condição de heteronomia. Em Paulo Freire a autonomia ganha um sentido sócio-político-pedagógico, cabe à educação formar o homem consciente e crítico, capaz de transformar as estruturas opressoras e alienantes, capaz de transformar as condições concretas de heteronomia. Para Freire, autonomia se dá a partir da práxis que leva à libertação. Esse trabalho tematiza, a partir de Kant e Freire, aspectos de uma educação que vise superar as heteronomias do nosso tempo e formar para a autonomia. Para tal, analisamos a concepção de autonomia de cada autor, as heteronomias contra as quais se voltam, as confluências e dissonâncias entre ambos os autores, bem como, as heranças kantianas presentes em Freire. Em oposição às correntes tecnicistas, abordamos a educação como formação da totalidade do humano, por isso também analisamos os aspectos políticos, éticos e estéticos envolvidos na proposta de educação para a autonomia dos autores. Ao tratarmos da formação estética abordamos Schiller, que é um continuador da obra de Kant e que, juntamente com Freire, nos mostra a importância de, ao falarmos de autonomia, não pensarmos ética e estética como opostas. |