Os bijagós da Guiné-Bissau : ancestralidade, cultura marítima e resistência histórico-cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Canto, Rafael Antunes do
Orientador(a): Macedo, José Rivair
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/213056
Resumo: Esse trabalho tem por objetivo principal estudar a cultura marítima africana, a partir de uma etnia da costa ocidental do continente africano, os bijagós da Guiné-Bissau. O estudo produzido tem como premissas básicas os estudos culturais e está alicerçado teoricamente nos estudos pós-coloniais. O espaço temporal delimitado para essa pesquisa foi induzido pela disponibilidade de fontes escritas e pelo acesso as mesmas e ficou estabelecido entre os séculos XV e início do século XX. Além da cultura marítima outro importante elemento estudado por esse trabalho são as chamadas culturas endógenas ou ancestrais e sua importância no desenvolvimento humano e do continente africano para o século XXI. O trabalho conseguiu agrupar uma grande quantidade de fontes distintas e específicas de difícil acesso que tratam não apenas dos bijagós, mas também de uma grande quantidade de outras etnias da costa ocidental africana e de suas relações internas com a cultura marítima desses povos. Foi possível também demonstrar a importância da sobrevivência das culturas ancestrais no continente africano e da capacidade de resistência das populações da GuinéBissau frente a violência da Guerra de colonização perpetrada pelos portugueses no continente. Dentro do possível foi feita uma conexão entre a cultura marítima brasileira e africana e suas possíveis origens e inter-relações.