Tradição cultural e direitos humanos: os conflitos entre as tradições étnicas, o Estado e a sociedade civil na defesa dos direitos da criança e do adolescente em Guiné-Bissau.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: DJÚ, Nelson.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Humanidades - CH
PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28187
Resumo: O objetivo desse trabalho está centrado em compreender o desentendimento da etnia Papel, levando em consideração a sua prática, a saber, o casamento e o trabalho das crianças e dos adolescentes em desfavor do Estado e ONGs que atuam em defesa dos Direitos Humanos, na África e, excepcionalmente, na Região de Biombo (Guiné-Bissau). Essa etnia tem suas práticas e costumes como base em sua cultura, permitindo-se o trabalho e casamento de crianças e adolescentes. O Estado e as ONGs advogam que essas práticas são contra os direitos de criança e adolescentes no que tange ao seu crescimento, deixando-as fora de escola e sem lazer. Neste entendimento, sabe-se que a África está dividida por diferentes países, regiões e setores compostos das várias etnias, raças culturas e costumes. Essa diversidade cultural e étnica tem influência dos acontecimentos políticos desde a independência do continente. Muitos dos africanos lutaram para conquistar independência, emprestaram a ideologia 'pan-africanismo‘ para fortalecer seus ideais e com a OUA, atual UA, uniram o continente contra o jugo estrangeiro e deram independência para os africanos.