Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Itamar Cossina |
Orientador(a): |
Streit Júnior, Danilo Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233225
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Resumo: |
A criopreservação de gametas é uma das ferramentas mais promissoras para a preservação de material genético, útil tanto na conservação de espécies ameaçadas de extinção quanto de interesse econômico e agropecuário. Embora a criopreservação de sêmen de peixes já esteja consolidada, são restritos os relativos sucessos na criopreservação de gametas femininos de peixes. Muitos são os problemas acarretados pela não perda de material genético materno tais como, redução na variabilidade genética, perda do material genético mitocondrial e RNAs mensageiros indispensáveis para o desenvolvimento inicial do embrião. Há muitas décadas, pesquisadores tentam encontrar o equilíbrio necessário entre as substâncias utilizadas como crioprotetores e a técnica adequada de resfriamento e aquecimento. No entanto, mesmo com as diversas variações experimentadas, os problemas ainda parecem ser os mesmos: injúrias celulares causadas pela variação de temperatura, estresse osmótico e o alto grau de citotoxicidade dos crioprotetores, além de problemas reportados mais recentemente como a mutagênese, fragmentação de DNA e cromossomos. Alguns criobiologistas e cientistas de áreas afins pesquisam novas alternativas e diferentes conceitos e etapas da criopreservação que vão desde a intensificação das curvas de resfriamento e aquecimento, quanto a busca por novas soluções crioprotetoras que de fato protejam as células. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade crioprotetora do Alginato de Sódio. Trata-se de um polissacarídeo natural extraído de algas marrons, e foi escolhido com agente crioprotetor não permeável por possuir a capacidade de absorver e reter líquidos além de ser uma substância atóxica. Pela primeira vez utilizado na criopreservação de tecido ovariano de peixes, utilizamos o zebrafish como modelo animal. Além disso, avaliamos o potencial comportamento crioprotetor do Alginato de Sódio tanto isoladamente como crioprotetor, quanto em combinações com outros agentes crioprotetores convencionas como o C2H6OS (DMSO), propilenoglicol, metanol e sacarose. E os resultados obtidos com a utilização do Alginato de Sódio foram surpreendentes, dado que houve resultados positivos para a criopreservação de folículos em estágios I e II, além de ocorrências, mesmo que isoladas, de oócitos em elevado grau de maturação, sem alterações morfológicas. Embora haja a necessidade de estudos massivos acerca dessa biomolécula na criobiologia, o conteúdo deste estudo sugere que o uso do Alginato de Sódio pode ser uma escolha saudável de agente crioprotetor não permeável, além de torná-lo objeto de pesquisa na área. |