Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Moura, Alexandre Rambo de |
Orientador(a): |
D'Agord, Marta Regina de Leao |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/32011
|
Resumo: |
A questão que move este trabalho concerne à relação do sujeito com o amor: por que, para alguns, de forma recorrente, ou para todos, em determinado(s) momento(s), amar não implica demandar amor, demandar a presença do outro, construir e suportar um enlace junto ao objeto de amor, mas parece, justamente, ao contrário, evitar que esse laço se estabeleça? O que está em jogo nesse amor que se sustenta mediante a segurança de um impedimento, de uma distância que prive (e preserve), ao menos em parte, o sujeito, do contato com seu amado. Que elementos sustentam e requerem que o sujeito se coloque a amar, necessariamente, de fora do laço? Aqui não estamos diante da lógica do rodeio como forma de se aproximar e chegar ao amado: nossa interrogação recai sobre o rodeio como fim em si mesmo. A questão desta pesquisa partiu inicialmente da biografia “Desejos Secretos, a história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud”, mas ganhou desdobramento ao dialogar com produções artísticas no campo da poesia, com o arranjo colocado em cena pelo amor cortês e pelo movimento “As Preciosas”. A partir disso, orientados pelo referencial da psicanálise de Jacques Lacan, resgatamos as noções referentes ao amor, à transferência e ao amor cortês. Na seqüência do trabalho, tratamos de dois efeitos relativos ao limite do que pode o sujeito suportar em seu enlace ao Outro: a angústia e a passagem ao ato. Ao fim, passando pelo desejo do Outro, chegamos aos avatares da demanda e da sublimação, indicando aí distinções a partir das figuras topológicas do grafo do desejo, do oito interior e do toro. Nesse percurso, colocamos a psicanálise a trabalhar, com o objetivo de elaborar o paradoxo levantado. |