O amor na poesia de Hilda Hilst
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17520 |
Resumo: | A maior parte da obra de Hilda Hilst ficou, por anos, em um limbo entre o esquecimento do público e da mídia, que só tinha olhos para sua tetralogia obscena, e a recusa dos acadêmicos de levá-la a sério e estudá-la pela referência em literatura brasileira que ela era. Em seus inúmeros diálogos com a arte, Hilda atingiu sua excelência justamente no gênero literário em que iniciou sua carreira: a poesia. Sua poesia tem a influência dos trovadores, com suas cantigas de amigo e cantigas de amor. Foi identificado em Hilda um modo especial de falar de amor análogo ao amor cortês, que existiu na Idade Média e reverbera até a atualidade. Objetivamos neste trabalho sondar os modos como as categorias do amor e do feminino se entrelaçam, tendo como base a teoria psicanalítica. Para isso sondamos vários autores da literatura clássica e contemporânea que jogam brilhantemente com o amor cortês e nos mostram a sua adoração à Dama (no caso de Hilda, um Senhor), inatingível, que aponta para o irrepresentável da experiência humana com a falta, das Ding e Ⱥ mulher. Partindo do enigma apresentado a nós pela arte, tentamos dar conta dessas categorias através do arcabouço teórico psicanalítico de Freud à Lacan. Falamos de que o modo o conceito de feminino se apresenta na teoria psicanalítica, percorrendo a bissexualidade psíquica, o Édipo e até a criação das fórmulas quânticas da sexuação, com o objetivo diferenciar feminino de feminilidade e de mulher. Na teoria lacaniana sobre o amor, vemos a posição de amante se relacionar ao feminino e a posição de amado se relacionar ao masculino, algo que fica claro também na poesia de Hilda. |