Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Josieli e |
Orientador(a): |
Santos, Simone Valdete dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201241
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Resumo: |
O protagonismo dos Mbya Guarani professores na constituição da educação diferenciada é a centralidade da presente dissertação de mestrado. Etnia presente em regiões do território paraguaio, boliviano, argentino e brasileiro. Aqui no Brasil, principalmente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Segundo classificações linguísticas, os Guarani fazem parte do grupo Tupi-Grarani, dividindo-se se em 03 subgrupos distintos: os Mbya, os Kaiowá e os Nãndeva ou Xiripá, Na pesquisa, a interação aconteceu com os Guarani Mbya, nas aldeias do território do litoral norte do Rio Grande do Sul, com as 06 escolas indígenas. Constam no corpo do trabalho: um mapa de localização, algumas fotografias e uma pequena descrição das mesmas. A metodologia da pesquisa consistiu na pesquisa narrativa e pesquisa (auto) biográfica, a partir da experiência da pesquisadora como assessora da educação escolar indígena na 11ª Coordenadoria Regional de Educação da Secretaria de Educação do Estado, nos anos de 2008 a 2017. Também compõem a metodologia os encontros com o intelectual e liderança indígena, principal participante na pesquisa: Vherá Poty, no Grupo de Língua Guarani. A pesquisa descreve 03 movimentos distintos na aproximação com os Mbya e no fazer da pesquisadora e gestora junto aos indígenas professores, na compreensão dos seus modos de ser e estar: o “encantamento”, o “tocar/afetar” e a “contemplação”. O objetivo do trabalho é narrar os movimentos político-pedagógicos apontados nos encontros de Formação Continuada para os Mbya professores, com a participação das comunidades, através das “vivências”, das rodas de conversa e das narrativas. Assim, é constituído um arquivo pessoal, na perspectiva da decolonialidade, com base, especialmente, nas obras de Rodolfo Kusch e Maria Aparecida Bergamaschi. Como resultados da pesquisa, destacase o papel dos Mbya professores na interlocução entre a comunidade e o Estado, fortalecendo a educação tradicional, estando a educação escolar integrada a essa cosmologia. Dessa forma, faz-se necessário um diálogo constante para reflexionar a educação diferenciada que acontece nas escolas indígenas. |