Marxismo, Eurocentrismo e América Latina : uma análise a partir da obra de José Carlos Mariátegui

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Erick Vargas da
Orientador(a): Avila, Arthur Lima de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/172982
Resumo: Esta pesquisa procurou investigar as tensões teóricas existentes entre o marxismo e o eurocentrismo, a partir de uma análise do pensamento marxista e latino-americano do peruano José Carlos Mariátegui. O eurocentrismo, ao generalizar a experiência europeia para o resto do mundo, produziu distorções e legitimou desigualdades com múltiplas e variadas incidências. Mesmo o marxismo, a mais radical das críticas ao sistema capitalista, reproduziu o problema do eurocentrismo, principalmente na sua versão hegemônica. A América Latina, como continente de enunciação de um marxismo periférico, teve em Mariátegui o primeiro pensador marxista a realizar este desafio. Seu pensamento apresenta aspectos inovadores, provocativos e atuais, ainda que não livre de limites. Ao explorar esta questão controversa, o presente estudo buscou assim analisar a dinâmica de penetração e ruptura do eurocentrismo dentro do próprio campo marxista, principalmente pela sua versão periférica e latino-americana, personificada na obra original de José Carlos Mariátegui.