Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Borges, Renato Levin |
Orientador(a): |
Ceccim, Ricardo Burg |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/246464
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Resumo: |
A presente tese trata da presença como dispositivo de agência ético-política. Partindo da investigação filosófica sobre o conceito ao longo da tradição do pensamento ocidental, é problematizada a compreensão da presença a partir do fenômeno da popularização da Internet e das redes sociais que acabaram por agenciar relações cada vez mais mediadas por dispositivos conectados à World Wide Web. Por fim, interpela a produção da presença na contemporaneidade a partir dos fenômenos de subjetivação instaurados pelo neoliberalismo nos anos 1970, o dispositivo de “cidadania sacrificial”, os efeitos corrosivos sobre a perspectiva da globalização, a crise financeira de 2008 e o fenômeno recente do neofascismo como resposta subjetiva e de governamentalidade em âmbito global. O plano de pesquisa da tese se deu na inserção em escolas, estádios de futebol, grupos de extrema-direita no WhatsApp e Telegram, investigação e pesquisa no Instagram, Twitter, Facebook, TikTok e YouTube dentre outras redes sociais, assim como a participação e acompanhamento de protestos e mobilizações políticas, sobretudo a partir do início da campanha eleitoral à presidência do Brasil de 2018, passando também pelos reflexos subjetivos, econômicos, políticos e da pandemia de covid-19 surgida no ano de 2020 e os respectivos desdobramentos das ações do governo federal de Jair Bolsonaro. Ao final do trabalho, são propostas algumas pistas e estratégias de produção de boas presenças, ou seja, contato com a potência e constituição de outros circuitos valorativos, subjetivos e afetivos, que promovem a multiplicidade no reverso da normatização das existências. |