Fatores de crescimento econômico regional no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Godoy, Giseli Pereira de
Orientador(a): Pôrto Júnior, Sabino da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/11003
Resumo: Este trabalho consiste basicamente na realização do teste de uma gama de variáveis explicativas anuais, oriundas da literatura sobre crescimento econômico, para os estados brasileiros. O objeto primeiro é identificar quais delas são robustas em apresentar relação com as variações do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, ou seja, quais se mantêm significativas quando testadas junto a diferentes conjuntos de outras variáveis explicativas. O período analisado compreende os anos de 1986 a 2002. Resende e Figueiredo1 realizaram esse mesmo trabalho utilizando dados decenais entre 1960 e 2000. Assim, um segundo objetivo é comparar os resultados de longo prazo, obtido por Resende e Figueiredo, com os de curto prazo. Para tanto, empregou-se o teste de robustez proposto por Levine e Renelt2, o Extreme Bounds Analysis (EBA), e o teste desenvolvido por Sala-i-Martin3, que argumenta que, em vez de analisar os extremos das estimativas dos coeficientes de uma variável específica, é necessário fazer a análise de toda a distribuição desses coeficientes.Com base nos testes efetuados, conclui-se que, no curto prazo, atividade agrícola, setor de serviços e água encanada têm correlação robusta com as taxas de crescimento do PIB per capita; apesar da atividade agrícola se revelar o fator de maior relação com o crescimento econômico no curto prazo, os dados não demonstraram nenhuma robustez no longo. Quanto à ocorrência de convergência condicional dos PIBs per capita estaduais, esta se confirmou tanto para o curto quanto para o longo prazo. Por outro lado, mortalidade infantil, fecundidade e carga tributária apresentam correlação robusta com as taxas de crescimento do PIB per capita somente no longo prazo. A taxa de urbanização demonstra correlação positiva no curto prazo, mas negativa no longo.