Crescimento econômico no Estado do Maranhão: uma análise espacial dos dados para o período de 1991 a 2000
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Desenvolvimento econômico e Políticas públicas Mestrado em Economia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3233 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo analisar empiricamente se os municípios do Estado do Maranhão estão passando por um processo de convergência de renda per capita no período de 1991 a 2000. Foi identificada a presença de autocorrelação espacial positiva e significativa entre as localidades dos municípios do Estado e suas respectivas taxas de crescimento econômico no período de 1991 a 2000, entre as localidades dos municípios e seus respectivos PIB s per capita em 1991 e entre as localidades dos municípios e seus respectivos PIB s per capita em 2000, que permitiram identificar os efeitos de externalidades espaciais sobre eles e suas extensões geográficas. Assim, a autocorrelação espacial positiva indicou que, em geral, por exemplo, municípios com altas taxas de crescimento do PIB per capita no período de 1991 a 2000 tendem a ser rodeados também por municípios com altas taxas de crescimento do PIB per capita no período de 1991 a 2000 e, ou, municípios com baixas taxas de crescimento do PIB per capita no período de 1991 a 2000 tendem a ser rodeados também por municípios com baixas taxas de crescimento do PIB per capita no período de 1991 a 2000. Como a autocorrelação espacial assumiu a forma de erro auto-regressivo, o modelo mais apropriado para analisar o crescimento econômico com a presença de dependência espacial nas cidades maranhenses na década de noventa foi o modelo proposto por Rey e Montouri (1999) onde termo de erro εt da equação original de β-convergência de Barro e Sala-i-Martin (1992) segue um processo espacial autoregressivo. Ou seja, o modelo de Erro Espacial. Os resultados obtidos indicaram evidência de convergência condicional das rendas per capita desses municípios. Isso significa que tais municípios movem para suas próprias rendas per capita de estado estacionário perpetuando-se, assim, as disparidades entre eles. Fica destacado o papel do Estoque de Capital Humano, do Índice Tecnológico Agropecuário (ITA) e da Taxa de Urbanização, na promoção de externalidades positivas, que geram crescimento econômico não só para um município, mas também para sua vizinhança. A econometria espacial mostrou-se uma ferramenta econométrica importante para realização deste estudo. Portanto, a existência de dependência espacial entre os municípios pode sugerir que investimentos públicos devem ser regionalmente coordenados. Vale destacar a importância dessas variáveis no crescimento econômico da região Sul do estado do Maranhão. |