Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mendes, Gabriel de Oliveira |
Orientador(a): |
Cunha, Andrei dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/212972
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Resumo: |
Nesta dissertação de mestrado, proponho uma tradução comentada e uma análise do conto "Boys and Girls” de Alice Munro. Para a tradução comentada, faço uso da concepção contestadora proposta por Mittmann (2003). Para essa análise, faço uso de teorias de tradução, de teoria literária e de teorias feministas. Sobre as teorias de tradução, faço uma distinção entre duas concepções acerca da tradução, a já citada "concepção contestadora” e a “concepção tradicional”; sobre a teoria literária, analiso o conto em questão e, juntamente com as teorias feministas, tento entender a transformação pela qual passa a personagem principal do conto. As teorias feministas nas quais me baseio são propostas por Schmidt (2017), que faz uma extensa análise de como a imagem feminina é representada na literatura ao longo dos anos. Proponho também uma análise sobre identidade nacional na qual comparo e procuro semelhanças e diferenças entre o Canadá e o Brasil. Para essa comparação, busco no conto em que pontos o Brasil e o Canadá apresentam similaridades que poderiam facilitar a tradução ou disparidades nas quais explicações se fariam necessárias. O meu objetivo com essa dissertação é aproximar as duas culturas, a canadense e a brasileira, e divulgar a obra de Alice Munro no meio acadêmico, já que foi possível perceber que a autora em questão é relativamente pouco estudada no meio de Letras do Brasil. Ao fim do estudo proposto, concluí que existem semelhanças entre as tradições literárias do Canadá e do Brasil que fazem a tradução mais fácil já que o leitor brasileiro tem mais proximidade com os referentes propostos no texto. Por fim, ao contrastar a análise da obra de Marianna Gartner por Manguel (2001) com meus estudos acerca das identidades brasileira e canadense, concluo, por fim, que as identidades citadas apresentam muitas similaridades em, sobretudo, na aparente dificuldade que ambas as culturas têm de se autodefinirem enquanto habitantes daquele lugar e membros daquela cultura. |