No país da linguagem: o processo de formação de identidades em Alice Munro e Margaret Laurence

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rocha, Patrícia Lacerda Faria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Estudos Linguisticos e Estudos Literários
Mestrado em Letras
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4836
Resumo: O presente estudo se dispõe a realizar uma reflexão acerca da formação do sujeito mulher por meio da linguagem em um recorte da ficção de duas autoras canadenses contemporâneas, a saber, Lives of Girls and Women (1971) e The Diviners (1973) de Alice Munro e Margaret Laurence, respectivamente. Tendo sido publicados no início da década de setenta, ambos os romances compreendem uma série de questionamentos em torno da busca pela construção de uma identidade própria, atendendo a uma nova demanda crítica que se alia aos estudos de gênero. Portanto, constitui-se como fator preponderante à pesquisa a maneira pela qual as protagonistas das obras, Del Jordan, de Lives of Girls and Women (2001) e Morag Gunn de The Diviners (1993) realizam esse processo. Como estratégia, ambas se apropriam do gênero Bildungsroman visando o questionamento dos discursos com os quais dialogam. Partindo da infância, quando se dá a imersão tanto de Del Jordan, quanto de Morag Gunn em ambientes que privilegiam a atividade da leitura, percebese que, não coincidentemente, ambas assumirão a profissão de escritoras na chegada da maturidade. Inserem, portanto, nessa perspectiva, discussões estabelecidas em torno dos estudos da linguagem, do gênero, dos romances de formação femininos aos quais as abordagens de Chris Weedon (1989), Teresa de Lauretis (1994), Cristina Ferreira Pinto (1990), Sylvia Molloy (2004), Coral Ann Howells (1998), entre outros, se mostrarão preponderantes a fim de se repensar o processo pelo qual as protagonistas atravessam até a descoberta de suas subjetividades.