Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Valente, Caroline Porto |
Orientador(a): |
Formoso, Carlos Torres |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/178751
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Resumo: |
A comunicação por meio de dispositivos visuais tem tomado cada vez mais espaço na gestão na construção civil, tornando, assim, a gestão visual uma importante estratégia de comunicação de curto alcance com base na veiculação de informações de forma cognitivamente mais eficiente. Apesar do número crescente de práticas de gestão visual em empreendimentos de construção relatadas na literatura, a aplicação dessas práticas em canteiros de obras ainda é muito limitada. Além disso, pesquisas sobre o processo de elaboração e implementação de dispositivos de gestão visual são relativamente escassas. As contribuições teóricas mais recentes têm focado principalmente na definição de taxonomias para as práticas de gerenciamento visual existentes ou nos impactos de dispositivos visuais concebidos para propósitos específicos, tal como no planejamento e controle da produção. Além disto, a introdução de dispositivos visuais é muitas vezes vista como algo intuitivo e baseado no senso comum, sem considerar a demanda por informações de forma sistemática ou os modelos mentais de potenciais usuários. De fato, a produção de alguns dispositivos visuais requer uma grande quantidade de trabalho não-visual que não é devidamente reportado, sendo, muitas vezes, negligenciado por pesquisas sobre este tema O presente trabalho tem por objetivo desenvolver um modelo para concepção de dispositivos visuais considerando a necessidade de trabalho não-visual, sendo dado foco ao contexto da gestão da produção na construção civil. Design Science Research foi a abordagem metodológica adotada nesta investigação, a qual foi dividida em duas fases distintas. A Fase 1 consistiu na realização de cinco de caso breves, de caráter descritivo, em cinco empresas de outros setores que tinham boas práticas em gestão visual, e de um estudo empírico em um canteiro de obras, no qual foram implementadas melhorias em alguns dispositivos visuais. A Fase 2 contou com um estudo empírico de caráter descritivo em uma empresa construtora, abrangendo, além do canteiro de obras, os departamentos técnicos e gerenciais da empresa. Além do modelo proposto, as principais contribuições desta são: (a) o refinamento dos constructos relacionados à gestão visual na construção civil a partir de um contraponto entre o conhecimento já consolidado na área e o conhecimento explorado em outras áreas de pesquisa, tais como neurociência, ciências sociais e computação; (b) a definição de requisitos para dispositivos visuais na gestão do canteiro de obras; e (c) a formulação de diretrizes para concepção e implementação de dispositivos visuais na construção civil, que podem ser usadas como referência para empresas que pretendem desenvolver ou aperfeiçoar o gerenciamento visual para apoiar a gestão da produção. |