Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Weihmann, Guilherme |
Orientador(a): |
Veit, Eliane Angela |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/251974
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Resumo: |
A desmotivação em aprender Física e a dificuldade dos alunos em atribuir significado a conteúdos apresentados em sala de aula são alguns dos problemas enfrentados pelo Ensino de Física nas escolas públicas do Brasil. Na busca por alternativas que melhorem o ensino, sem onerar ainda mais o currículo escolar, a literatura apresenta espaços não formais como um caminho em potencial. Neles, os estudantes enfrentariam problemas autênticos e, na busca por soluções, poderiam vivenciar a aprendizagem como participação social. Nessa linha de investigação, realizamos um estudo de caso, na acepção de Yin, em um espaço não formal, o Centro de Tecnologia Acadêmica Júnior (CTA Jr.), situado no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Buscamos identificar os impactos que o CTA Jr. causou tanto no percurso formativo quanto na identidade de quatro estudantes que, após encerrarem o ensino básico, regressaram ao Centro exercendo um novo papel. A partir da análise de conteúdo das entrevistas concedidas pelos regressantes, à luz da Teoria Social da Aprendizagem (TSA) de Étienne Wenger, baseada em cinco dimensões: Prática, Identidade, Significado, Comunidade e Aprendizagem, foi possível: i) avaliar as contribuições da prática do Centro para o percurso formativo dos seus participantes; e ii) identificar valores criados/cultivados no CTA Jr. e nas identidades dos regressantes. Como resultado do estudo, verificamos que, ao participarem do CTA Jr., o percurso formativo dos regressantes foi diferenciado tanto em termos da segurança na escolha profissional quanto no desempenho em disciplinas do currículo formal. Também identificamos o cultivo de valores como colaboração, companheirismo, comunicação, responsabilidade e solidariedade, na identidade dos regressantes, tornando-os melhores cidadãos. Ainda, verificamos que a estrutura social existente no CTA Jr. apresenta características comuns a Comunidades de Prática (CoP). Assim sendo, acreditamos que a utilização de espaços não formais que promovam aprendizagem social enfatizando o aspecto CoP pode contribuir para uma aprendizagem com significado. Para isso, é necessário que a comunidade escolar perceba os ensinos formal e não formal como aliados na busca por uma educação cidadã. |