Cartografando: as possibilidades da produção de subjetividade entre a educação formal e não formal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Conceição, Larissa Silva da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24185
Resumo: Este trabalho irá apresentar em seu percurso um movimento de desnaturalização da educação formal. Compreendida como práticas educativas localizadas, hegemonicamente, a partir do espaço escolar. Diante do direcionamento crítico deste trabalho, trabalhou-se a partir dos efeitos formativos que incidem na produção de uma subjetividade dócil, em termos políticos, e eficiente, em termos econômicos. A educação formal, então, se conforma a partir de uma maquinaria produtiva de sujeitos-cidadãos. Pensar a subjetividade como produto de um engendramento complexo de relações, só nos foi possível levando em consideração a metodologia genealógica proposta por Foucault. Afinal, ela nos propõe trazer para o campo da visibilidade os fenômenos que têm como alvo o sujeito. A complexidade se manifesta à medida que pretende fazer aparecer os pontos de tensões, ou o domínio das forças, que possibilitam a produção da subjetividade. Na última parte desta trajetória, busca-se apresentar caminhos de re-existência ao sujeito a partir da educação não formal. Nesses caminhos de re-existência há uma aposta na hibridização das práticas educativas, bem como a afirmação de um rumo contra- hegemônico por meio da abertura de fissuras. Afirmando um agenciamento possível entre educação formal e não formal, tendo em vista os processos de constituição de si. Portanto, a experimentação de práticas de liberdade pelo sujeito em seu processo de constituição, como possibilidade de emancipação.