Um olhar sobre as gestualidades em IN/Compatível? e Tempostepegoquedelícia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Tavares, Luciano Correa
Orientador(a): Silva, Suzane Weber da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/170493
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo identificar as singularidades do gesto de três obras coreográficas da Eduardo Severino Cia. de Dança, das quais participo: IN/Compatível? (2005), IN/Compatível (2016) e Tempostepegoquedelícia (2012). Esse estudo busca tornar visíveis os processos de criação e recriação desses espetáculos, bem como analisar suas diferenças poéticas/gestuais. Para tanto, faço uso dos estudos de Jorge Dubatti (2008) e de algumas perspectivas conceituais a respeito da poética e do gesto, tais como: Langer (1980), Dantas (1999), Louppe (2012), Passeron (1997), Dubatti (2016), Valery (2011), Godard ([2003]), Roquet (2013) e Nóbrega (2013). As micropoéticas e as macropoéticas presentes no trabalho de Dubatti apresentam os acontecimentos cênicos a cena a partir desses tópicos e conduzem as descrições dos espetáculos referidos cada espetáculo sob a ótica do humor com Alderti (1999) e Sampaio (2006). A inspiração metodológica mobiliza algumas noções vindas da etnografia em que observo, descrevo e reflito sobre essas criações no campo de criação. No que tange à análise comparativa dos registros audiovisuais, essa pesquisa tratou dos gestos ligados às práticas corporais, às relações e aos contextos sociais, dos inúmeros fatos que influenciam e nutrem nossos comportamentos corporais e coletivos. Em que as criações analisadas através do humor, ironia, crítica e sensualidade conseguem arejar, propor, fortalecer outras alternativas frente a normatividade do corpo, valendo-se de autoras que tratam de questões de gênero e sexualidade como Butler (2003), Preciado (2002, 2008), Bento (2003).