[pt] DRAMATURGIA DE GESTOS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: CLARISSE FRAGA ZARVOS
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27746&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=27746&idi=3
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27746
Resumo: [pt] A dissertação Dramaturgia de Gestos apresenta uma reflexão teórico-conceitual sobre a noção de gesto voltada para a escrita cênica. A pesquisa se concentra na percepção da influência de certos elementos referentes ao conceito em questão, em projetos de artes performativas (dança, teatro, perfomance) com ênfase no distanciamento de valores e procedimentos do modelo de teatro dramático, observados a partir dos anos 70 e sobretudo, em seus desdobramentos, atualmente, na primeira década do século XXI. Importante marcar que não se trata de tentar localizar e atribuir valor à presença do gesto em determinadas obras, como se o conceito abarcasse pressupostos e medidas pré-determinados. Pelo contrário, a noção de gesto se interessa justamente pela desarticulação de modelos unitários e discursos assertivos, pertencentes às instituições e aos organismos de poder. A partir da ideia de cartografia a pesquisa traça paralelos entre gesto, presença, experimentação, ruptura, temporalidade e linguagem. Os conceitos de Diagrama e Corpo Sem Orgãos, de Gilles Deleuze auxiliam na compreensão da dramaturgia como um conjunto operatório de traços e linhas, composto por molduras e limites, borrados por manchas assignificantes e não-representativas, compreendidas como zonas de caos. A catástrofe ou o caos funcionam como ferramentas de desarticulação da estrutura, abrindo espaço para a incidência de momentos daquilo que tenta se compreender como gesto.