“No son solo memoria, son vida abierta” : as pessoas desaparecidas da Ditadura Uruguaia através do canto popular (1968-1989)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Dornelles, Vanessa Morais
Orientador(a): Méndez, Natalia Pietra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/272043
Resumo: Esta dissertação constitui uma análise da temática das pessoas desaparecidas durante a Ditadura de Segurança no Uruguai e em como esse assunto foi expresso pelos artistas no Canto Popular Uruguaio. Nosso objetivo central é perceber como algumas canções produzidas durante e após o período da ditadura expressam, direta ou indiretamente, o tema das pessoas desaparecidas, inclusive das crianças sequestradas e desaparecidas, no esquema repressivo do “botim de guerra”. Pretendemos investigar de que forma os músicos se organizavam individual e coletivamente diante do cenário político e cultural do período. Através de análise de canções, pretendemos centrar a investigação nas formas de resistência e contestação através das canções que versam sobre os desaparecidos, buscando elementos que ajudem na compreensão daqueles artistas como engajados socialmente e intelectuais de seu tempo histórico, assim como, das músicas como fonte privilegiada para o estudo do tema dos desaparecidos políticos uruguaios. Nosso recorte temporal está delimitado entre os anos de 1973 e 1989. A primeira parte desta análise começará no ano de 1973, que marca o golpe de Estado, até o ano de 1985, período de reformulação e intensificação de diversas práticas coercitivas, oriundas da aplicação do Terrorismo de Estado e da legitimação da Doutrina de Segurança Nacional.