Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2025 |
| Autor(a) principal: |
Goncalves, Elias Lopes |
| Orientador(a): |
Recuero, Raquel da Cunha |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Palavras-chave em Inglês: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/289845
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Resumo: |
O presente trabalho analisa o fenômeno conhecido como Fashion TikTok, tendo como objetivo geral compreender de que maneira os influenciadores digitais fazem produção de conteúdo de moda no TikTok. O problema de pesquisa parte da observação de que a participação dos indivíduos no processo comunicativo pode estar modificando a forma como consumimos informações sobre moda e, com o estudo proposto, visa responder como os influenciadores digitais de moda estão se apropriando do TikTok para a produção de conteúdo? Para melhor compreensão do objeto estudado, a metodologia escolhida tem caráter qualitativo, sendo dividida em duas etapas. Iniciamos nossa análise com uma entrevista em profundidade com cinco creators – Stephanie Conde, Cesar Nascimento, Camilla Belarmino, Maria Landeiro e Marco Quadros – para, em seguida, realizarmos uma análise de conteúdo, visando relacionar as interpretações desses sujeitos com suas publicações. Nossa análise possibilitou concluir que os entrevistados estão se apropriando do TikTok para sua comunicação, além de estudar o algoritmo e as características da plataforma para disseminar um conteúdo que chegue até mais pessoas. Com base na pesquisa realizada, foi possível traçar uma conexão entre as respostas desses creators com teorias de autores como Bourdieu (1997), que apesar de ter sua teoria de capitais criada antes do advento das redes sociais na Internet, já foi amplamente estudado no campo de influência digital por autores como Pedroni (2018), Karhawi (2020) e Primo, Matos e Monteiro (2021). Inferimos a existência do capital cultural nas respostas dos entrevistados, que definiram seu conteúdo como informativo, trazendo matérias, notícias e acontecimentos do mundo fashion em seus vídeos. Observamos diferentes relações entre eles o capital econômico, sendo percebido a partir de itens de luxo expostos por alguns deles e da possibilidade de sustento apontada por outros. O capital social, além de estar presente nas percepções dos seguidores, por meio da relação de troca com seu público por meio do TikTok, também é observado a partir das mudanças trazidas pela plataforma em consequência do modo como as pessoas estão se relacionando nas redes sociais na Internet. E os eventos, aulas, livros e palestras em que os influenciadores relataram participar, em nossas entrevistas, expõe a existência do capital simbólico em seu conteúdo. Dessa forma, concluímos que esses indivíduos estudam e se especializam na plataforma para legitimar seu conteúdo sobre moda. |
