Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Machado, Rita de Cássia de Melo |
Orientador(a): |
Sant'Ana, Josue |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/32383
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Resumo: |
O percevejo-do-colmo (Tibraca limbativentris Stal) é um dos insetos mais prejudiciais à cultura do arroz no Brasil, principalmente em cultivos irrigados. A estratégia de defesa da planta contra estes percevejos pode estar relacionada à emissão de compostos químicos, liberados após o ataque, prejudicando direta ou indiretamente o desempenho da praga. Desta forma, o trabalho objetivou identificar substâncias presentes nos extratos de plantas de arroz que sofreram ou não ataque do percevejo-do-colmo, bem como, as respostas comportamentais de adultos de T. limbativentris e dos parasitóides de ovos Telenomus podisi (Ashmead) e Trissolcus basalis (Wollaston) (Hymenoptera, Platygastridae) a estes odores. Foram coletados voláteis de plantas da cultivar IRGA 417 sem dano e com dano de cinco adultos, machos e fêmeas do percevejo, por até 120 h. Os extratos foram analisados em cromatografia gasosa acoplada a detector de ionização de chamas (CG-DIC) e cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG-EM). As respostas de machos e fêmeas de Ti. limbativentris e fêmeas dos parasitóides, foram avaliadas em olfatômetro “Y”. Houve indução na liberação de compostos secundários, tais como alcoóis, aldeídos e terpenóides, após a herbivoria. Fêmeas de Ti. limbativentris foram significativamente atraídas por voláteis das plantas sem dano. Não houve diferença significativa entre os tratamentos em relação à preferência de machos aos odores. Quanto aos parasitoides, fêmeas de Te. podisi foram significativamente atraídas aos extratos de plantas danificadas por fêmeas do percevejo, enquanto que as de Tr. basalis responderam de forma indiferenciada aos voláteis de plantas danificadas por ambos os sexos. Supõe-se, desta forma, que as plantas de arroz liberam compostos de defesa, os quais induziram a antixenose em fêmeas de Ti. limbativentris atuando também na defesa indireta atraindo inimigos naturais. |