Contribuição ao conhecimento do dano e biologia de Tibraca limbativentris Stal., 1860 (Hemiptera – Pentatomidae) praga da cultura de arroz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1970
Autor(a) principal: Trujillo, Manuel Rafael
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-153934/
Resumo: Neste trabalho considerou-se, principalmente os variados aspectos já conhecidos de Tibraca limbativentris Stal., 1860 tanto no Brasil como na Argentina, referentes à sua distribuição geográfica e fenômenos bioecológicos observados no campo. Experimentalmente em insetário, obteve-se o verdadeiro dano produzido na planta de arroz, qual seja o de picar as hastes de plantas em crescimento e colmos das plantas em desenvolvimento, rejeitando-se a teoria generalizada de que T. limbativentris suga os grãos. Os prejuízos econômicos são mais acentuados nas lavouras que habitem em média uma população de 2 a 3 percevejos por m2. Obteve-se a biologia completa dêste hemíptero, constatando-se que para atingir o estado adulto passa primeiramente por cinco estádios ninfais. Em nossas condições de estudo, a média do ciclo de ôvo a adulto foi de 44,3 dias. Foram descritos cada um dos estados e estádios do referido hemíptero, assim como os aspectos de comportamento de ninfas e adultos. Os estudos realizados da dinâmica da população na entre safra de um cultura grandemente atacada, permitiu-nos o estabelecimento da seguinte teoria: a) Imediatamente após a colheita, a população busca refugiar-se nas plantas soqueiras e plantas hospedeiras; b) A população vai declinando através do tempo por fatores vários. c) A população estabiliza-se nos meses frios de junho e julho; d) Passado o frio, novamente a população declina em número; e) Com os calores de setembro e outubro população de adultos, praticamente abandona a antiga cultura, invadindo as novas culturas instaladas da safra que se inicia. O ciclo repetir-se-á novamente e na forma descrita.