Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Moojen, Fernanda Gomes |
Orientador(a): |
Bremm, Carolina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/164575
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Resumo: |
Diversificação e rotação de culturas aliado ao cultivo sem revolvimento do solo com inserção de produção animal é uma alternativa desejável aos sistemas de produção em monocultivos intensivos. Neste sentido, o Sistema Integrado de Produção Agropecuária representa uma forma particular de produção de alimentos de forma sustentável. No entanto, a produção animal na fase pastagem adiciona mais complexidade ao sistema e requer um adequado manejo. Nesse contexto, o presente estudo buscou explorar as relações planta-animal da fase pastagem de um Sistema Integrado de Produção Agropecuária no Sul do Brasil. O protocolo experimental foi estabelecido no ano de 2003 e é caracterizado por uma integração entre a fase lavoura, com soja (Glycine max. (L.) Merr.) e milho (Zea mays L.) em rotação, com a fase pastagem, onde são manejados cordeiros em azevém anual (Lolium multiflorum Lam.). Na fase pastagem são testadas combinações de métodos de pastoreio (contínuo e rotativo) e intensidades de pastejo (2,5 e 5 vezes o potencial de consumo de matéria seca). Os maiores ganhos médios diários foram encontrados no método de pastoreio contínuo (MP-C) e intensidade de pastejo 5 (IP-5) (0,135 kg versus 0,120 comparando IP-5 X IP-2,5 no MP-C e 0,115 versus 0,105 no método de pastoreio rotativo (MP-R) nas mesmas intensidades respectivamente). No entanto, o método de pastoreio não teve efeito no ganho de peso vivo por hectare e a intensidade de pastoreio 5 resultou em menor desempenho por área (307 kg versus 387comparando IP-5 versus IP-2,5). A base de dados também foi analisada pela construção de árvores da decisão para relacionar as variáveis do pasto com os desempenhos. Foram construídas árvores da decisão para: i) ganho de peso vivo por hectare: com coeficiente de determinação (R2) = 0,738 sendo a oferta de forragem e produção total de forragem as principais variáveis para os maiores desempenhos; ii) ganho médio diário: com R² = 0,547 foi observado altura do pasto como o fator de maior influência. Assim, dependendo dos objetivos, se é aumentar o desempenho individual ou por área, isto implica em diferentes estratégias de combinações de manejo do dossel. Os resultados deste estudo demonstram a oportunidade potencial oferecida pela produção animal em sistemas integrados para diversificar o uso da terra e ainda promover maior eficiência de produção. |