Prevalência de alterações radiográficas observadas em radiografias panorâmicas do serviço de radiologia da Faculdade de Odontologia da UFRGS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nedel, Carolina
Orientador(a): Silveira, Heraldo Luis Dias da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202393
Resumo: Introdução: O Serviço de Radiologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FO-UFRGS) atende as necessidades de diferentes indivíduos oriundos do SUS e das clínicas da faculdade realizando radiografias odontológicas, as quais são relevantes para o diagnóstico e planejamento do tratamento a ser efetuado. A base de dados criada a partir desses exames, quando analisada, pode gerar indicadores importantes para o processo de atendimento do serviço e compreensão da prevalência de patologias orais e maxilofaciais da população atendida. Objetivo: Avaliar as prevalências de anomalias dentárias de desenvolvimento (ADD), de lesões ósseas maxilares (LOM) e calcificações de tecidos moles (CTM) observadas em radiografias panorâmicas (RP) de uma população brasileira. Materiais e métodos: De um total de 2117 radiografias panorâmicas realizadas no Serviço de Radiologia da Faculdade de Odontologia da UFRGS no período de janeiro a setembro de 2016, foram selecionados 1161 exames. Esses foram analisados individualmente por dois especialistas em Radiologia Odontológica treinados e calibrados para o estudo. Os dados encontrados foram associados aos dados demográficos como sexo e faixa etária presentes no registro dos pacientes. Resultados: As prevalências de ADD foram: 47,2% na categoria de morfologia, sendo a dilaceração a alteração mais frequente; 36% correspondentes às anomalias de erupção com maior frequência de dentes impactados; 4,3% apresentaram anomalia de número (agenesia dentária e dente supranumerário) e 3%, para anomalias relacionadas ao tamanho dos dentes (macrodontia e microdontia). Em relação às alterações radiográficas observadas em estrutura óssea, 3,27% apresentaram alguma lesão benigna nos maxilares como primeira hipótese diagnóstica tais como cisto radicular, cisto dentígero, odontoma, cisto residual e defeito ósseo de Stafne. Desordens de desenvolvimento dos maxilares estiveram presentes em 1,03% da amostra, sendo hipoplasia e hiperplasia condilar as mais observadas. Suspeita de lesões fibro-ósseas e de lesão maligna nos maxilares representaram 0,34% e 0,17%, respectivamente. Em relação às CTM, 34,9% dos pacientes apresentaram ligamentos estilo-hioideo calcificados, em pelo menos, um dos lados e, em 9,8% da amostra, foram observados outros tipos de calcificações em tecido mole não especificadas. Conclusão: ADD e CTM foram as alterações mais prevalentes na população estudada. As faixas etárias com maior detecção em RP de ADD e de CTM na população estudada foram de adultos jovens (21 a 30 anos de idade) e de indivíduos com mais de 60 anos de idade, respectivamente.