Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Sabrina Vilanova |
Orientador(a): |
Rieder, Carlos Roberto de Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/157645
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Cada vez mais a Doença de Parkinson (DP) é reconhecida como um processo multisistêmico, caracterizando-se por uma combinação de sintomas motores e diversos sintomas não motores (SNM). Dentre os SNM, a disfunção olfatória vem sendo amplamente estudado, uma vez que esse parece estar relacionado com diversos aspectos da DP, dentre esses a cognição. Além do mais, o olfato pode ser avaliado de forma rápida e fácil, tornando-se assim, um atraente biomarcador da DP. Atualmente um grande número de estudos busca relacionar o déficit olfatório com as alterações cognitivas na DP, visando estabelecer com segurança essa associação, que ainda é de certa forma, contraditória na literatura. OBJETIVO: Correlacionar a disfunção olfatória com o desempenho cognitivo de pacientes com DP. MÉTODOS: Estudo transversal, observacional. A população do estudo foi composta por pacientes com diagnóstico de DP acompanhados em dois centros especializados em Distúrbios do Movimento, na cidade de Porto Alegre, Brasil. Foi realizada a avaliação do olfato por meio da aplicação do Sniffing Sticks Test - etapa de identificação (SS-16) - e responderam a uma avaliação cognitiva ampla, composta pelos testes Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Teste de Fluência Verbal com restrição semântica, Teste de Fluência Verbal com Restrição Fonológica (FAS), Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Bateria de Avaliação Frontal (FAB), Teste de Aprendizado Auditivo Verbal de Rey (RAVLT). Os pacientes passaram também por uma avaliação clínica, onde foi realizada a Movement Disorder Society Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (MDS-UPDRS) e a Hoehn & Yahr Scale (H&Y), além da coleta de dados clínicos e sociodemográficos. RESULTADOS: Participaram do estudo 86 pacientes divididos em dois grupos, de acordo com o resultado do teste de olfato (grupo hiposmia e grupo normosmia). Não houve correlação significativa entre os grupos com relação às variáveis clínicas e sociodemográficas. Com relação ao desempenho cognitivo, o grupo de pacientes com hiposmia apresentou piores escores nos testes cognitivos, sendo que houve correlação significativa (p < 0,05) com os testes: MoCA, FAS, FAB e RAVLT. 10 CONCLUSÃO: Existe correlação entre os déficits olfatórios e a função cognitiva. |