Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Freire, Larissa Nogueira |
Orientador(a): |
Rieder, Carlos Roberto de Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/157674
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Resumo: |
Introdução: A literatura é controversa quanto a influência dos tratamentos medicamentoso e cirúrgico na performance cognitiva de indivíduos com DP, a intensidade destes prejuizos, bem como as funções cognitivas mais afetadas e seu prejuízo ao longo do tempo. Objetivo: Comparação longitudinal da performance cognitiva de pacientes com doença de Parkinson que receberam tratamento medicamentoso versus pacientes submetidos à cirurgia de Deep Brain Stimulation. Métodos: A amostra foi composta por pacientes diagnosticados com DP idiopática de uma coorte de 250 pacientes oriundos de um ambulatório Distúrbios do Movimento na cidade de Porto Alegre, Brasil. Eles foram divididos em dois grupos: aqueles que estavam recebendo tratamento medicamentoso (GMT) e aqueles que foram submetidos à cirurgia (GDBS). Foram incluídos todos que realizaram avaliação da performance cognitiva em dois momentos (base e follow-up). A avaliação foi composta por uma bateria cognitiva com onze testes, incluindo dois de qualidade de vida. Todos estavam no momento on e com estimulador em funcionamento, quando pertinente. Resultados: O total da amostra foi de 61 pacientes com doença de Parkinson (PD). Destes, 36 receberam tratamento medicamentoso (GMT) e 25 foram submetidos à cirurgia (GDBS). No GMT 19 (52,78%) eram do sexo feminino com media de idade de 60,78 (± 10, 47) anos na primeira avaliação e no GDBS a maioria era do sexo masculino 20 (80%) e a idade média na primeira avaliação foi de 57,04 (± 8, 45). O GMT teve média no tempo de diagnóstico mais alta do que o GDBS (p = 0, 014). A fluência verbal fonológica (teste FAS) foi maior no GDBS durante a primeira avaliação (p = 0.042) e no acompanhamento, existe uma diferença na interação entre os grupos e o tempo. A fluência verbal fonológica diminui no follow-up do GDBS (p = 0,006). A escala HY melhora no GDBS (p = 0, 001). Nos outros testes da bateria cognitiva, não houve diferença estatística nas comparações. Conclusão: Nossos resultados mostram que, enquanto há melhora na escala HY em pacientes com DBS, a fluência verbal fonológica diminui. Esta afirmação sugere que esse discurso de inteligibilidade está mais prejudicado em pacientes com DBS. |