Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Brito, Manuelina Mariana Capellari Macruz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17161/tde-04012017-160858/
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Resumo: |
Introdução: A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa cujo quadro clínico é essencialmente motor, no entanto as manifestações não motoras frequentemente estão presentes e muitas vezes são negligenciadas. Dentre as manifestações não motoras o declínio cognitivo tem ganhado destaque sendo causa de maior morbidade e mortalidade. A prevalência da demência na doença de Parkinson (DDP) varia de acordo com a população estudada e no momento do diagnóstico até 20% dos pacientes já apresentam algum grau de declínio cognitivo e com a evolução da doença até 80% dos pacientes apresentaram um quadro demencial associado a DP. Como A DP apresenta características clinico e patológicas sobrepostas à Doença de Alzheimer (DA) e a Apolipoproteína (ApoE) é o principal preditor de risco para desenvolvimento de demência na DA aventou-se a hipótese de que o alelo ?4 da ApoE pudesse ter relação com o risco de o paciente com DP desenvolver quadro demencial. Objetivo: analisar a relação entre o polimorfismo do gene ApoE com o desempenho cognitivo, avaliado pela MoCA, de pacientes com doença de Parkinson e descrever prevalência de cada alelo do gene em uma amostra de pacientes com DP da população brasileira. Método: estudo transversal onde foram analisados 186 pacientes em seguimento nos ambulatórios especializados em Distúrbios do Movimento do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto - HCFMRP e do Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP, no período entre os anos de 2007 e 2014. Foi realizada a genotipagem dos alelos da ApoE e a avaliação cognitiva foi realiza através do MoCA. Para análise da amostra os pacientes foram classificados em portadores ou não do alelo ?4. Os grupos foram comparados utilizando o teste do Qui-quadrado para a variável sexo e o teste nãoparamétrico de Mann-Whitney para idade, tempo de doença e anos de estudo. Resultados: A análise dos escores da MoCA nos grupos com e sem o alelo ?4 não revelou diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p=0,20). A frequência genotípica foi semelhante à descrita nos demais estudos sobre o assunto. Conclusão: a presença do alelo ?4 não está associada, em nossa amostra, a um pior desempenho cognitivo, quando este é avaliado pela escala cognitiva global MoCA. |