Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Szilagyi, Rosani Sgari |
Orientador(a): |
Franco, Maria Estela Dal Pai |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/13280
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Resumo: |
O trabalho possibilitou a transposição de uma tensão social para uma investigação: analisar e interpretar a evolução técnico-científica do Curso de Engenharia Civil de universidades gaúchas (Federal, Confessional e Comunitária) e sua aproximação e/ou afastamento do humanismo e da tecnologia. A tese parte da proposição de que os Cursos de Engenharia Civil revelam níveis diferenciados na conduta de projetos de formação do engenheiro, de acordo com a concepção e o modelo de universidade. A hipótese é de que há diferenças na gestão de projetos em vigor nesses cursos de Engenharia Civil em relação ao humanismo, à tecnologia e à inovação. O estudo de casos múltiplos foi o método utilizado para desvelar as proposições numa abordagem qualitativa, descritiva e comparativa, dado o critério de escolha: comunitária (UPF); confessional (PUCRS) federal (UFRGS). A entrevista semi-estruturada foi o instrumento, sendo que as evidências provenientes dos documentos proporcionaram o encadeamento e a triangulação dos dados. Foram atores do processo de investigação, os diretores e os coordenadores dos cursos de Engenharia Civil, bem como os coordenadores dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia, além dos professores mais antigos e, ou mais experientes dessas universidades, totalizando 12 professores-participantes. Humanismo e tecnologia são as categorias teórico-referenciais; reforma e mudança, ter ou ser, técnica e tecnologia, inovação (radical e por obsolescência), conduta de projeto (unicidade, singularidade, gestão da complexidade, da incerteza e da exploração de oportunidades) são as categorias conceituais. Autores como Boutinet (2002), Pinto (2005), Serres (2003), Popkewitz (1997), Fromm (1987), Rossato (1998, 2002) ancoram a construção teórica e num tom dialético promovem junto aos atores não apenas a confirmação da proposição de tese e da hipótese, como ampliam e incluem novas variáveis: as condutas de projetos ocorrem em níveis diferenciados considerando a concepção e o modelo de universidade, a concepção de homem e de sociedade de cada ator e a formação do ator. |