História e literatura : desafios da educação, possibilidades contemporâneas e propostas para o ensino de História

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Leite, Eduard dos Santos
Orientador(a): Zalla, Jocelito
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/282341
Resumo: Esta dissertação apresenta uma discussão sobre o ensino de História para os anos finais do ensino fundamental a partir do uso de narrativas literárias, focando no trabalho com a imaginação e a criatividade. Ressalta-se que esse tipo de trabalho em sala de aula pode contribuir tanto para o aprendizado dos conhecimentos históricos, mas também para permitir ao estudante pensar novas alternativas de passado e de futuro. Nesse sentido, trabalhamos com a concepção de Imaginação Histórica como aparece em Pereira (2020), ou seja, como o elemento criativo na construção da História e que contribua para fomentar os sonhos num mundo onde as utopias foram desacreditadas por uma visão cientificista do tempo. Para auxiliar os professores de História na aplicação destas aulas, apresento proposições de práticas utilizando narrativas literárias no ensino de história de acordo com os códigos de habilidades propalado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Fundamental. Este documento curricular é visto aqui sob um viés crítico, que entende conceitos como “habilidades” e “competências” como um discurso pedagógico de uma sociedade cada vez mais impregnada do discurso neoliberal, na perspectiva de Laval (2019). Assim, as práticas aqui propostas procuram superar o proposto por um documento que entende a educação de um ponto de vista econômico, sendo os estudantes inseridos numa lógica de mercadoria e consumo, propondo um ensino de História mais humanístico e reflexivo.