"Isso tudo é apenas o que meu olho inventa" : (um estudo sobre Pequod, de Vitor Ramil)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Pereira, Beatriz Helena da Rosa
Orientador(a): Tutikian, Jane Fraga
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/2104
Resumo: O presente trabalho propõe o estudo de Pequod, de Vitor Ramil (obra publicada em Porto Alegre, pela editora Artes e Ofícios, em 1995). Com ele, pretendo demonstrar a relação existente entre a concepção teórica de Vitor Ramil sobre a “estética do frio” e o processo de construção de Pequod e que em Pequod há vários elementos que estão presentes também na milonga, forma musical que, segundo Ramil, melhor expressa o universo “frio”. Para o estudo do “espaço” em Pequod, utilizei as concepções de Bachelard. Para o estudo do tempo, servi-me das concepções de Nunes, sobre o tempo psicológico, e de Pouillon, sobre a simultaneidade do tempo e suas implicações. Para embasar a relação entre Pequod e milonga, vali-me dos postulados de Assunção, no que se refere ao panorama das formas folclóricas e às origens da milonga, e de Ayestarán, no que diz respeito aos ciclos e à tipologia da milonga. Neste estudo, defendo que Pequod faz parte do projeto definido por Vitor como “estética do frio” e que sua estrutura compartilha muitas marcas com a da milonga.