Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Peteffi, Alexandre |
Orientador(a): |
Zen, Aurora Carneiro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/210784
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Resumo: |
Ao longo de seu ciclo de desenvolvimento, as startups necessitam de recursos financeiros para viabilizar seus projetos de crescimento. No entanto, os empreendedores têm dificuldade em obter esses recursos por meio de bancos tradicionais, já que startups apresentam alto nível de incerteza e não possuem geralmente ativos tangíveis que possam ser utilizados como garantia para nas operações de financiamento. Para suprir essa lacuna, surgem os investidores de capital de risco em suas diversas formas: investidores anjo, aceleradoras, corporate venturing, plataformas de crowdfunding e os fundos de investimento. Em geral, estes aportes financeiros são realizados mais de uma vez ao longo do ciclo de desenvolvimento das startups. Isso posto, este estudo tem por objetivo analisar de que forma a existência prévia de diferentes fontes de investimento pode influenciar a decisão de investir em startups por parte de gestores de fundos de investimento. Para alcançar esse objetivo, optou-se pela realização de um estudo exploratório de natureza qualitativa. O estudo foi conduzido inicialmente através de uma análise bibliográfica e documental realizadas com o objetivo de caracterizar o ecossistema de investidores em startups no Brasil. Posteriormente, conduziu-se um estudo de múltiplos casos, com a análise de quatro fundos de investimento de capital de risco e nove startups que negociaram aporte de capital com estes fundos. A coleta de dados ocorreu entre julho e outubro de 2019. Por meio deste estudo, foi possível identificar fatores de impacto relativos ao coinvestimento que afetam a avaliação dos gestores de fundos no Brasil. Os dois principais aspectos positivos identificados foram os efeitos da sinalização de qualidade e da participação ativa dos investidores na captação de novas rodadas de investimento. Já os principais aspectos negativos foram a existência de uma diluição excessiva dos fundadores e o excesso de direitos dos investidores que realizaram os primeiros aportes. Além disso, foi possível identificar que cada uma das modalidades de investidores apresenta características próprias que de alguma forma impactam na avaliação dos fundos de investimento. Nesse sentido, o investimento prévio de aceleradoras e investidores anjo parece impactar positivamente a análise dos fundos, enquanto a presença de investidores corporativos e plataformas de crowdfunding tende a prejudicar novas rodadas de captação das startups com fundos de investimento. |