Impacto do exame transoperatório de congelação nas tireoidectomias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Paixão, Francisco Costa
Orientador(a): Maia, Ana Luiza Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
FNA
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/217603
Resumo: Introdução: a indicação da congelação intra-operatória (CIP) em tireoidectomias é questão de debate no meio academico-médico. A utilização da CIP, sob justificativa de que poderia auxiliar no diagnóstico nos casos lesões malignas, e assim evitar reintervenções cirúrgicas, se mostra duvidoso. Objetivo: analisar a precisão e concordância entre a PAAF e a CIP e a influência da CIP na cirurgia de tireoide. Métodos: Foram avaliados retrospectivamente os dados de pacientes submetidos a tireoidectomias pelo serviço de Cirurgia Geral e Oncológica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no período de de janeiro de 2015 a dezembro de 2018. Foram analisados os dados da consulta pré-operatória, descrição cirúrgica, evoluções durante a internação, exames complementares e consultas pós operatórias. Foi utilizado o programa SPSS para a análise estatística sendo estabelecido o intervalo de confiança de 95% para a observação das diferenças entre as variáveis em estudo. Nas variáveis qualitativas foi calculado o percentual, e nas variáveis quantitativas médias e desvios-padrão respectivos. Resultados: a acurácia da CIP no diagnóstico das lesões tireoidianas mostrou sensibilidade de 74%, especificidade de 98,75, valor preditivo positivo de 96,1 e valor preditivo negativo de 89,6%. Os resultados com melhor acurácia foram encontrados nas categorias II, III e IV de Bethesda, quando estes são considerados com lesões benignas, na concordância com a CIP (acurácia= 95,5%) e AP (acurácia= 88,1%). Conclusão: a CIP tem baixa sensibilidade no diagnóstico de lesões malignas e sua indicação como ferramenta auxiliar no planejamento cirúrgico deve ser reconsiderada.