Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rigo, Graziela de Vargas |
Orientador(a): |
Tasca, Tiana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/242255
|
Resumo: |
A tricomoníase é a infecção sexualmente transmissível (IST) de origem não viral mais comum no mundo com uma incidência de 156 milhões de novos casos capaz de atuar como facilitador da aquisição de HIV e causar disbiose vaginal. Apesar de ser considerada uma IST curável, as falhas terapêuticas incluem a resistência dos isolados de T. vaginalis aos fármacos 5 nitroimidazois, estimada em aproximadamente 10%. Efeitos antimicrobrianos da fendiona complexada ou não a metais como prata e cobre vêm demonstrando potente atividade antimicrobiana. A ação do cobre fendiona merece destaque pela promissor a atividade anti T. vaginalis e alto índice de seletividade como descrito em trabalho anterior do grupo. Sendo assim, o objetivo deste estudo envolveu a caracterização do mecanismo de ação do cobre fendiona frente ao T. vaginalis efeito frente a outros agentes causadores de vaginite e o desenvolvimento de uma formulação nanotecnológica intravaginal contendo ativo cobre fendiona com atividade tricomonicida. O complexo cobre-fendiona causou a morte do parasito pela ativação de vias de morte celular semelhantes à apoptose. O metabolismo oxidativo foi significativamente reduzido devido à diminuição na função e expressão gênica de enzimas responsáveis pela detoxificação levando a um desequilíbrio da hosmeostasia. O composto também apresentou efeito frente às peptidases, reconhecidas como fatores de virulência na infecção por T. vaginalis com redução da capacidade proteolítica do protozoário e interação com as metalopeptidases TvMP50 e TvGP63. A diminuição da virulência do parasito foi demonstrada pela redução da citotoxicidade contra células epiteliais vaginais exercida por parasitos pré tratados com cobre fendiona. O efeito do composto frente a espécies de Candida Staphylococcus aureus Enterococcus faecalis e Streptococcus agalactiae destaca seu potencial antimicrobiano frente a microrganismos responsáveis por vaginite. Além disso, foi demonstrado o desenvolvimento de formulação nanotecnológica contendo cobre fendiona como molécula ativa que apresenta importantes vantagens devido seu efeito multialvo frente a isolados de T. vaginalis. |