Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Daga, Andressa |
Orientador(a): |
Polanczyk, Carisi Anne |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/272544
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Resumo: |
A persistência de sintomas após a infecção por COVID-19 afeta cerca de 30% dos indivíduos, causando impacto na qualidade de vida. A vacinação, tratamentos específicos e variantes alteraram o perfil de pacientes hospitalizados, contudo há poucos dados disponíveis no Brasil. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida de pacientes hospitalizados por COVID-19 moderado a grave 3 meses após a alta hospitalar e comparar esses parâmetros em dois períodos da pandemia. Métodos: Foram utilizados dados de duas coortes prospectivas multicêntricas de pacientes hospitalizados devido à COVID-19 em dois períodos da pandemia (2020 a 2021 e 2022 a 2023). Foram excluídos pacientes que faleceram durante a internação. As amostras foram comparadas usando pareamento com escore de propensão. O desfecho primário foi escore de qualidade de vida EQ-5D-3L 3 meses após a alta hospitalar. Resultados: Um total de 1.121 pacientes sobreviventes de COVID-19 do primeiro período e 398 do segundo período foram incluídos. Os pacientes do segundo período são mais idosos (68±15 vs 52±14, p<0.0001) e apresentam mais comorbidades. Após pareamento pelo escore de propensão, 430 pacientes foram analisados (215 em cada grupo). A qualidade de vida 3 meses após a hospitalização foi pior no segundo período (0.68±0.24 vs 0.75±0.22; p=0,01) em relação ao período inicial. Conclusões: Sobreviventes de internação por COVID-19 no segundo período apresentam pior qualidade de vida, resultado que pode ser explicado pela diferença no perfil de pacientes internados nos dois períodos da pandemia. E apesar do seu término, indivíduos hospitalizados com COVID-19 ainda requerem atenção pelas complicações e impacto na sua saúde. |