Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Fraga, Ana Paula |
Orientador(a): |
Grohmann, Luis Gustavo Mello |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/224753
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Resumo: |
O presente trabalho versa sobre as formas de representação política no Uruguai, a fim de compreender a emergência de um novo partido político, Cabildo Abierto, em 2019. A partir de uma abordagem de Cultura Política das elites parlamentares e à luz do debate sobre modelos de representação, o problema de pesquisa centra-se na aparente incompatibilidade entre as narrativas reacionárias deste novo partido e a consolidada democracia representativa no Uruguai. Nesse sentido, a pesquisa visa explicar como as narrativas e as práticas do Cabildo Abierto se inserem na matriz histórica de representação, destacando rupturas e continuidades nas formas de representar. O estudo é composto de três partes principais: um debate sobre o objeto "representação política", uma pesquisa sobre o governo representativo no Uruguai com a proposição de um modelo de análise das formas de representação no país e, finalmente, uma análise da ideologia e da composição do Cabildo Abierto. Realizou-se igualmente uma análise estatística dos dados de opinião parlamentar disponibilizados pelo Observatório de Élites Parlamentarias en América Latina, da Universidad de Salamanca. Em linhas gerais, argumenta-se que o Cabildo Abierto é o primeiro partido de direita a mobilizar um estilo populista de representação, o qual tem se tornado, entretanto, um tipo puro de representação exclusiva desde que o partido começou a atuar no Parlamento. Os dados analisados também sugerem que mudanças na cultura política das elites parlamentares nos últimos 20 anos já indicavam a presença de uma direita ressentida com as questões militares e a agenda pós-materialista. |