Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
ADILSON FILHO, José |
Orientador(a): |
ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7696
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Resumo: |
Esta dissertação procura analisar algumas estratégias utilizadas pelos Grupos de Francisco Cintra Galvão e José Mendonça Bezerra, no que concerne a sua manutenção enquanto forças políticas hegemônicas, da cidade de Belo Jardim. Buscam-se apreender as condições históricas que deram emergência a estes atores políticos e como suas práticas imagético-discursivas e não-discursivas contribuíram para dar uma nova visibilidade e dizibilidade à cidade e aos seus habitantes. Ou seja, vimos que a partir do final da década de 1960 processa-se uma série de modernizações que alteram a paisagem urbana e o modus vivendi da população local e, por conseguinte, instaura uma determinada forma de ver e dizer a cidade, a qual se espacializa, nos discursos políticos e no senso comum, como a cidade dos músicos , cidade de vocação industrial entre outros enunciados. São enunciados, portanto, que têm a pretensão de forjar uma identidade e construir uma memória duradoura. A outra questão problematizada neste trabalho diz respeito aos imbricamentos entre o velho e o novo nas práticas políticas e econômicas das elites. Elementos que são considerados antagônicos mesclam-se, entrechocam-se, mas nunca de maneira auto-excludente. As elites, assim, mantêm-se no poder, negociando as tensões entre o moderno e tradicional mediante processos de hibridismo |