Parâmetros para a previsão e controle de cheias urbanas

• Ano de defesa: 1994
• Autor(a) principal: Genz, Fernando
• Orientador(a): Tucci, Carlos Eduardo Morelli
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Hidrologia urbana; Cheias; Previsao de cheias; Controle de cheias; Urbanização; Onda cinematica; Chuva : Simulacao
• Palavras-chave em Inglês: Rainfall simulation; Kinematic wave; Urban lot
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/253695

A infiltração é um dos principais processos do ciclo hidrológico, no qual se delimita a água que penetra no solo e escoa na superfície. A característica principal da urbanização é a alteração do uso do solo, pela inserção de superfícies impermeáveis e da modificação das condições naturais do solo. Com isso, o processo de separação do escoamento se modifica e as consequências sobre o escoamento superficial são a diminuição do tempo ao pico, aumento da vazão de pico e do volume escoado. Para caracterizar os mudanças que ocorrem no escoamento e na infiltração em áreas urbanas se utilizou a técnica de simulação de chuva. O simulador se constitui de uma torre de aproximadamente 4 m de altura, onde um aspersor com movimento pendular precipita água sobre uma parcela de 1 m². A chuva simulada foi uma chuva de projeto, de alta intensidade e pequena duração, para a cidade de Porto Alegre, correspondendo à situação mais crítica para áreas urbanas. As superfícies analisadas foram: gramado, rua antiga pavimentada com paralelepípedo, rua nova pavimentada com paralelepípedo, rua nova pavimentada com blocos de concreto tipo "Pavi S" e rua de chão batido. As simulações de chuva possibilitaram a obtenção de dois produtos: 1) a curva de infiltração representativa da superfície; 2) os parâmetros do escoamento superficial. Utilizando a curva de infiltração da grama para efetuar as perdas na chuva e o escoamento superficial modelado com a onda cinemática numérica, o impacto da progressiva impermeabilização foi avaliado num lote urbano de 360 m², com uma taxa de edificação de 56%, típica de Porto Alegre. Visando empreender o conceito de redução dos efeitos na fonte do problema, verificou-se o comportamento de microreservatórios interiores ao lote para minimização do impacto da impermeabilização.