Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Jardim, Luiza Pinto Coelho Ribeiro |
Orientador(a): |
Cobuci, Jaime Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/262618
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Resumo: |
A displasia coxofemoral canina (DCC) é uma doença ortopédica debilitante e dolorosa caracterizada pela frouxidão das articulações do quadril, que afeta cães de todos os tamanhos, mas é especialmente prevalente e grave em raças grandes. Seu modo de herança é multifatorial, tornando desafiador reduzir sua prevalência apenas por meio de estratégias de reprodução tradicionais, uma vez que essas estratégias dependem exclusivamente do fenótipo. Os valores genéticos estimados (EBV) têm sido um elemento chave na redução da DCC em muitos países, acelerando o progresso genético ao superar as limitações das práticas de reprodução tradicionais. O objetivo deste estudo é comparar vários modelos estatísticos e identificar o mais eficaz para predizer os EBVs para DCC em uma amostra brasileira. A partir de dados fornecidos por criadores voluntários para este estudo, foi criado um banco de dados composto por 1692 indivíduos, dos quais 955 tínhamos conhecimento dos fenótipos, os escores de quadril. Com a fonte de escore de quadril sendo o efeito fixo do melhor modelo (DIC = - 3973.5320), uma análise bayesiana forneceu os EBVs para 1.614 animais, variando de - 0,259 a 0,381, com uma precisão de 0,01 a 0,67. A estimativa de herdabilidade no modelo escolhido foi relativamente baixa, com h2 = 0,14. O coeficiente médio de endogamia (F) foi 0,04 e 0,07 entre os endogâmicos, que constituíam 54,78% da amostra. A tendência genética entre os anos de 1975 e 2021 apresentou um padrão relativamente estável (b = - 0,0017; R2 = 0,026), o que reflete a ausência de um programa de reprodução no Brasil. Os resultados deste estudo sugerem que a implementação de um programa de reprodução no Brasil, aliado à participação ativa dos criadores, pode desempenhar um papel crucial no aprimoramento da pesquisa genética em cães. O estudo indica que nossas instituições possuem os recursos tecnológicos necessários, capacidades de recuperação de dados e pessoal qualificado para executar um programa de reprodução de alta qualidade. Com aumento da participação dos criadores, temos o potencial de fazer contribuições significativas para mitigar a prevalência de DCC e aprimorar o bem-estar dos cães no Brasil. |