Avaliação ultrassonográfica e radiográfica da profundidade da tróclea femoral em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Junqueira, Amanda Moreira Cézar
Orientador(a): Ferreira, Márcio Poletto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/235371
Resumo: A luxação de patela é problema ortopédico frequente em cães. Os sinais clínicos variam conforme a gravidade da luxação. O diagnóstico é clínico, por meio de palpação do joelho e pode ser classificada em graus que variam de I a IV. As técnicas cirúrgicas empregadas na estabilização da luxação de patela podem ser separadas em intervenção nos tecidos moles e osteotomias. Dentre as osteotomias, destaca-se a trocleoplastia como técnica de aprofundamento do sulco troclear do fêmur. A avaliação da profundidade do sulco troclear pode ser realizada através de exame radiográfico, em projeção crânio-caudal tangencial, porém, há necessidade de sedação e é de difícil execução, não sendo realizada na maioria dos casos. A avaliação do sulco é realizada de forma mais frequente no trans cirúrgico, após artrotomia, e neste momento decide-se por realizar ou não trocleoplastia. Este estudo teve como objetivo avaliar a concordância entre as medidas da profundidade da tróclea femoral em exame ultrassonográfico, radiográfico e anatômico. Foram utilizados 67 membros pélvicos de cadáveres caninos. A profundidade da tróclea femoral foi mensurada em exame ultrassonográfico, radiográfico (projeção crânio-caudal tangencial) e após esqueletização com auxílio de paquímetro. Durante o estudo observou-se concordância entre as medidas ultrassonográficas e as anatômicas realizadas com o paquímetro nas avaliações realizadas com o membro em extensão e em flexão de 90 graus (proximal a patela). Em relação as medidas ultrassonográficas comparadas com as medidas radiográficas tangenciais, foram observadas a concordância entre as medidas em flexão a 90 graus (proximal a patela) e flexão 45 graus (proximal a patela). Quando comparada as medidas anatômicas com relação as medidas em projeção tangencial, observou-se concordância entre as medidas realizadas com o membro em flexão de 90 graus (proximal a patela). Conclui-se que o exame ultrassonográfico dos joelhos em flexão de 90 graus, com o transdutor proximal a patela, pode ser útil para avaliar a profundidade da tróclea femoral proximal. Porém, mais estudos se mostram necessários para demonstrar a reprodutibilidade e repetibilidade da técnica, bem como a aplicabilidade na rotina clínica.