Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Dalsóquio, Maísa Cesário |
Orientador(a): |
Kessler, Felix Henrique Paim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/232487
|
Resumo: |
Os aplicativos móveis para smartphones para transtornos por uso de substâncias vêm ganhando popularidade atualmente no tratamento para a população de adictos. Dez anos após o lançamento do primeiro aplicativo, sua eficácia para prevenir e reduzir o consumo, uso e aceitabilidade permanecem obscuros. O objetivo deste trabalho foi o de destacar a contribuição da tecnologia, mais especificamente, aplicativos de smartphones, no tratamento de transtornos por uso de substâncias, decorrência de dependência por drogas, como suporte para usuários, bem como para orientação de profissionais de saúde que atuam nesta área. Tal contribuição foi por meio da realização de um artigo científico. A metodologia utilizada foi a revisão de literatura e a produção de um artigo em que os aplicativos foram avaliados pela ferramenta Mobile Application Rating Scale (MARS). A seleção dos aplicativos foi realizada através da possiblidade de download no Brasil, cuja busca foi realizada no sistema Android, Play store, foram considerados aplicativos gratuitos ou de baixo custo, usando as palavras-chave como, recuperação, sobriedade, sóbrio, álcool, cocaína e heroína, bem como os respectivos em inglês. Nosso estudo demonstrou que os aplicativos de smarphone podem ser uma alternativa viável no tratamento dos pacientes submetidos a tratamentos para adicção. Contudo, profissionais devem avaliar cada qual, em relação a conteúdo, facilidades de acesso e a real contribuição deles para os pacientes, principalmente se estes dispõem de ferramentas baseadas em evidências, a fim de realmente contribuir para a recuperação e evolução do paciente, a fim de que estes não se desmotivem de seu tratamento. Os aplicativos analisados necessitam de aprimoramento em alguns contextos, principalmente ao que se refere à presença de intervenção profissional, contudo, têm potencial relevante como ferramenta para transformar a realidade dos usuários. Estes aplicativos se concentram principalmente na auto-observação. Parece importante desenvolver ainda mais os componentes que motivam a abstinência, oferecendo ajuda em situações críticas e criando redes de suporte. Em relação ao contexto brasileiro, não obstante a dimensão de aplicativos disponibilizados nas bases de dados da Play Store ou ainda App Store, ainda faltam opções que possam ser recomendadas a pacientes e terapeutas, uma vez que não se tem informações sobre a eficácia destas ferramentas, no entanto, os disponíveis, conforme os analisados, parecem ser uma promessa de mudança nesta área. |