O acesso das mulheres a serviços comunitários de saúde mental em álcool e outras drogas: uma revisão de escopo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lockley, Thais Yshida Cestari
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-13122019-172141/
Resumo: A dependência de substâncias psicoativas cresceu entre as mulheres para 6,9% em relação ao álcool, 5,1% para maconha, cocaína aumentou para 1,2%, estimulantes para 4,5% e os benzodiazepínicos 6,9%. Mesmo com o aumento da prevalência desse consumo a porcentagem de mulheres que recebeu algum tipo de tratamento especializado caiu de 2,5%, para 1,6%. Para essa população, o Brasil não possui diretrizes específicas quanto ao acesso ao cuidado em álcool e drogas. O objetivo foi realizar uma revisão de escopo acerca do acesso das mulheres em serviços comunitários de saúde mental em álcool e outras drogas. O estudo apresentado é uma revisão de escopo. O levantamento bibliográfico foi realizado em sete bases de dados Psyinfo, Cinahal, Scopus, Pubmed, BVS, Embase e Indexpsiperiódicos. Os dados extraídos foram sintetizados de modo narrativo. Buscou-se responder a seguinte indagação: quais são as barreiras que influenciam o acesso das mulheres em serviços comunitários de saúde mental em álcool e outras drogas? O resultado inicial da revisão foi de 601 trabalhos e 12 trabalhos foram inseridos na análise final. O conteúdo foi descrito em três categorias de análise: 1- Construção social do gênero feminino; 2- Estigma social e 3- Determinantes sociais. As mulheres necessitam de ações voltadas para seu cuidado permeadas pelas condições específicas do gênero. Discussões acerca do papel pré-determinado à mulher em nossa sociedade, violência de gênero, função maternal, traumas físicos e psicológicos devem ser defnidos no acolhimento integral proporcionado pelos serviços. Como sugestão, além de estudos que identificam os acessos dessa população a atenção integral à saúde, outros estudos são necessários em relação à avaliação da continuidade do tratamento e inserção das mulheres em tratamentos específicos.