Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Jaqueline da Rosa |
Orientador(a): |
Mendes, Jussara Maria Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/107679
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Resumo: |
O atendimento de saúde mental em hospitais gerais no Brasil vem crescendo em especial na última década, como resultado de políticas sociais específicas para ampliação da rede de atenção psicossocial, constituindo mais um recurso para mudança de paradigmas na produção do cuidado. Assim, um dos maiores desafios para reforma psiquiátrica brasileira tem sido a coexistência de modelos de atenção, que seguem lógicas distintas na relação estabelecida entre os modos de gestão de políticas, oferta e organização dos serviços, e na relação entre os profissionais e os usuários. O Rio Grande do Sul, em especial a política estadual, vem utilizando recursos públicos para incentivo ao atendimento de saúde mental em hospitais gerais, nos últimos três governos, com as devidas diferenças de contextos e políticas propostas, configurando, assim, um cenário de concentração de leitos em relação aos demais estados do país. Uma tese sobre as políticas sociais, que utilizam recursos públicos para complementação do Sistema Único de Saúde, no atendimento de saúde mental, utilizando leitos de saúde mental em hospitais gerais foi um desafio colocado a partir de vários outros questionamentos que envolvem esta temática; possibilitando, assim, discutir os contextos desta modalidade de atenção e em especial os modelos de atenção presentes nos processos de trabalho das equipes. Para a construção desta tese foi utilizada uma pesquisa quantiqualitativa, com o objetivo de compreender quais modelos de atenção em saúde mental se expressam na organização e gestão da atenção, a partir da ampliação de leitos de saúde mental em hospitais gerais no Rio Grande do Sul. Para tanto foram utilizados como fontes legislações, dados do Datasus, relatórios e projetos terapêuticos de hospitais gerais, além da realização de entrevistas e grupos nominais. O cuidado na crise ainda tem no hospital uma referência muito forte; é possível encontrar nas diferentes instituições um modelo híbrido, que contempla diferentes experiências e formações, com potencial de movimento e que pode desacomodar práticas mais rígidas, promover cuidado com acolhimento e singularidade – desafios que se colocam para o trabalho em rede. Estes e outros resultados estão presentes nesta tese que reúne o trabalho de pesquisa conectado com o da experiência profissional da pesquisadora. |