Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Alarcon, Sérgio |
Orientador(a): |
Labra, Maria Eliana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4694
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Resumo: |
O trabalho está distribuído em 12 partes, além das aberturas. Traçamos um itinerário talvez excêntrico, motivado pelas dificuldades de se obter de antemão algo mais concreto que a mera suspeita: um itinerário que não se liga a fatos ou objetos, que apenas supõe um caminho e hesita passo-a-passo, tateando os obstáculos. Iniciamos explicitando nossa crença de que a reforma psiquiátrica não se confunde necessariamente com o movimento da luta antimanicomial. Que é possível se estar visceralmente contra “os manicômios” sem destruí-los enquanto tais, ou apenas em aspectos dramáticos e óbvios, como o representado por sua estrutura arquitetônica. E que é na noção de poder onde reside a diferença que pode transformar uma simples reforma em uma revolução. A caracterização desses “poderes” é esboçada a seguir, evidentemente sem a pretensão de ser exaustiva. Logo após, ligeiro histórico da reforma psiquiátrica e da luta antimanicomial é exposto como uma tentativa de se contextualizar as diferenças práticas contidas nas distinções teóricas abordadas anteriormente. Um pequeno estudo de campo é apresentado por fim, no intuito de demonstrar as dificuldades e contradições a que estamos sujeitos no empreendimento de lutas “heterotópicas”. |