Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Schinaider, Alessandra Daiana |
Orientador(a): |
Talamini, Edson |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/178612
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Resumo: |
A adoção de práticas sustentáveis desde à produção de alimentos até o consumo final tem sido mais frequente nos últimos anos. Essas práticas sustentáveis estão embasadas na promoção do desenvolvimento sustentável, sem prejudicar as gerações futuras da humanidade. Nesse contexto, os proprietários das agroindústrias familiares se deparam com diversos desafios quando se trata da diminuição de impactos ambientais e, em consequência, da promoção do desenvolvimento rural sustentável. A adoção de práticas sustentáveis é resultado da compreensão da consciência ambiental e dos valores humanos, os quais desencadeiam as atitudes pró-ambientais e, assim, resulta em um comportamento ecológico. Neste sentido, objetivou-se analisar a influência da consciência ambiental e dos valores humanos sobre as atitudes pró-ambientais dos proprietários das agroindústrias familiares vinculadas ao PEAF/RS. Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionário, com quatro grupos de questões (perfil das agroindústrias familiares e atitudes pró-ambientais, Escala NEP, perfil socioeconômico, Escala Schwartz). A amostra corresponde aos 105 proprietários de agroindústrias familiares do Rio Grande do Sul. Os dados foram analisados utilizando estatística descritiva, analise fatorial e correlação. Os resultados apresentam que mais da metade da amostra é composta por adultos, com grau de escolaridade elevado e com formação em cursos voltados para a gestão da agroindústria Além disso, 37% das agroindústrias familiares têm um tempo de existência entre um a cinco anos, com mão de obra familiar e com atividades predominantes em olericultura, bebidas e panificados, nas cidades de Caxias do Sul, Santa Maria e Lajeado. A aplicação das escalas, demonstrou que os proprietários das agroindústrias familiares possuem um nível elevado de consciência ambiental, com predominância nos valores humanos de ordem superior “conservação” e “autotranscendência”. Tais resultados revelam uma tendência de possuir um comportamento ecocêntrico e altruísta, conforme a Escala NEP e Schwartz, respectivamente. Além disso, observou-se que as agroindústrias familiares têm atitudes pró-ambientais, as quais são implantadas e praticadas pela agroindústria. De modo geral, 40% dos proprietários das agroindústrias acreditam que o empreendimento tem mais de 80% de atividades pró-ambientais, tais como, o uso de embalagens recicláveis, a prática de conscientização ambiental, a economia de energia, o uso correto do descarte dos resíduos sólidos. Porém não foi encontrado correlação entre as escalas e as atitudes pró-ambientais. Portanto, entende-se que esses resultados auxiliam as esferas federativas na formulação de uma política de benefícios, motivando-os aqueles que possuem mais adequação à preservação ambiental e incentivando outros proprietários a praticarem mais ações ambientais. |