Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gutierres, Jessié Martins |
Orientador(a): |
Schetinger, Maria Rosa Chitolina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/203899
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Resumo: |
Esta tese irá discutir e apresentar as possibilidades da utilização de ferramentas que comunicam ciência e o espaço museal com o objetivo de trabalhar e discutir a neurociência. Na primeira etapa, apresentamos os resultados do artigo 1, que realizamos uma análise dos tipos de sistemas conceituais que estão ligados a ontologias e/ou metáforas para os escritos apresentados a partir da pergunta “O que é o cérebro para você?” pelo público participante do Museu Itinerante de Neurociências, Arte e Tecnologia (NeuroArTE), em três centros de ensino superior da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). E a partir desses dados, utilizando uma análise de conteúdo, verificamos diferentes produções semânticas, bem com, a frequência do tipo de constituição de subjetividade(s) a partir das formações imaginárias que se estabelecem nos diálogos sobre a representação do cérebro, que discutimos ser importante nas construções de significado para a neurociência e para a alfabetização científica. A grande maioria dos escritos contém pistas discursivas com ambiguidades e informações que estão implícitas, partindo desde aspectos funcionais-biológicos, a interpretação do cérebro como uma máquina e até concepções religiosas e alegóricas da representação individual do cérebro. Na segunda etapa, apresentamos os dados de uma intervenção pré e pós teste com alunos do 1º ano e 3º ano do ensino médio da Escola Politécnica da UFSM, utilizando uma produção audiovisual de autoria nossa intitulada “O Cérebro de Thauan”. Tentouse investigar onde esses alunos buscam informação, como também verificar o impacto do uso do documentário comouma ferramenta narrativa para comunicar e informarsobre neurociência. Além disso, a partir dos nossos dados foi possível instruir os participantes da pesquisa a entenderem como de fato é o cérebro, bem como, de que forma ocorre a comunicação deste com o resto do corpo humano. Acreditamos que este trabalho poderá contribuir no estado da arte da Educação e Ciências, principalmente na popularização a neurociência, e na compreensão das representações do cérebro humano no imaginário coletivo. |