Divulgação científica da neurociência: uma possibilidade de contribuir para a autopercepção na infância

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Nunes, Melissa Orlandin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.furg.br/handle/1/5010
Resumo: A neurociência, ao propiciar um melhor entendimento do funcionamento do cérebro, tem sido objeto de interesse não só do meio acadêmico, sendo perceptível que questões e curiosidades acerca desse tema costumam ser muito comuns entre a população em geral. Esses assuntos, facilmente aproximados do cotidiano das pessoas, também geram dúvidas nas crianças. Considerando que atualmente a neurociência tem sido altamente divulgada pela mídia, a presente dissertação teve como objetivo investigar, através de pesquisa bibliográfica, revistas e livros voltados ao público infantil e infantojuvenil que trouxessem conteúdo na área da neurociência, em especial relacionado a questões educacionais. A pesquisa envolveu análise qualitativa e quantitativa das revistas “Ciência Hoje das Crianças” e “Mundo Estranho” e dos livros “Pisando no freio”, “Jogos e treinamentos de inteligência: como ter a mente de um gênio” e a coleção “Aventuras de um neurônio lembrador”. Em relação às revistas, foram consideradas as edições referentes ao período de janeiro de 2010 a dezembro de 2013. Quanto aos livros, consideramos publicações a partir de 2004. Ao fim do estudo, concluímos que a abordagem dessa temática ocorre, mas com limitações. Nos livros, de origem nacional e internacional, escolhidos por estarem disponíveis no mercado brasileiro, caracterizamos os textos apresentados, sendo observados pontos principais como: conteúdos, recursos visuais, linguagem e existência ou não de histórias e personagens. Consideramos que as publicações, além de ter autores que são autoridades científicas, são apoiadas em estudos no campo da neurociência, o que, somado a bons projetos gráficos e a exploração do conteúdo vinculado ao cotidiano do leitor, se revelam como meios eficazes de divulgação científica. Por fim, concluímos que os artefatos analisados estão dando conta de uma divulgação eficiente dos conhecimentos neurocientíficos, abordando diversos assuntos, como comportamento, emoções, sentidos e memória. Porém, acreditamos que a exploração de questões educacionais atreladas à neurociência poderia ser inserida em uma intensidade maior