Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Amon, Théo |
Orientador(a): |
Rosenfield, Kathrin Holzermayr Lerrer |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202485
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Resumo: |
Esta dissertação versa sobre o romance A montanha mágica (Der Zauberberg, 1924), do escritor alemão Thomas Mann (1875–1955), investigando a relação entre os deslocamentos temporais subjetivos experimentados pelo protagonista em sua chegada ao sanatório alpino e o mal-estar ou desorientação cultural que acometia a Europa à mesma época (vésperas da Primeira Guerra Mundial). A intenção do trabalho é associar o mal-estar subjetivo (e, especificamente, de ordem temporal ou cronológica) que Hans Castorp sofre ao ingressar no mundo mórbido da "montanha mágica" à falta de perspectivas generalizada sentida pela época e pela civilização à qual ele pertence (a classe média instruída germanófona às vésperas da guerra de 1914). A concepção básica é que, mais que uma doença física (tuberculose), os pacientes do Sanatório Internacional Berghof padecem alegoricamente de uma doença "crônica" em um sentido mais profundo: sofrem de e com o (seu) tempo. No aspecto metodológico, efetuamos um recorte específico do livro (Primeiro e Segundo Capítulos) para melhor pinçar indicações e deixas contidas na narração e nos diálogos que apontam para uma experiência problemática do tempo – experiência essa que transborda os limites individuais e contamina também o plano civilizacional mais amplo. A par desse foco imanentista, aportes de outros autores da época, além das reflexões da bibliografia secundária específica sobre Thomas Mann, são trazidos ao debate para um embasamento mais sólido das nossas elaborações. Como anexo à dissertação, é juntada também nossa nova tradução de toda a seção citada do livro. |