Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Flávia Pacheco da |
Orientador(a): |
Kruse, Maria Henriqueta Luce |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/70765
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Resumo: |
O estudo analisa discursos sobre religião e religiosidade no campo da enfermagem, considerando as condições de possibilidade de sua emergência e o modo pelo qual se entrelaçam aos demais discursos da profissão, identificando como as enfermeiras utilizam tais saberes para produzir determinados efeitos na vida dos pacientes. Para articular tal discussão, utilizo artigos publicados em revistas científicas de enfermagem, localizados através dos descritores religião e religiosidade, no período de 1935 a 2010. Na tentativa de realizar uma das possíveis leituras destes discursos, utilizo a Análise Textual, associada com o pósestruturalismo, apoiada em noções e conceitos propostos por Michel Foucault. Os discursos que emergiram das revistas possibilitaram a construção de três categorias: Ser para servir: a enfermeira uma profissional cristã; O cuidado holístico: a religião no discurso científico; e O governo do corpo: a religião como estratégia biopolítica. A pesquisa destaca as revistas de enfermagem como importantes artefatos da mídia que proporcionam a circulação de saberes que investem na produção da identidade da enfermeira, constituindo sujeitos, governando, influenciando e ensinando um modo correto de ser e agir. Desta forma, através de relações de poder e saber, as revistas constituem enfermeiras, que além de governarem pacientes governam a si mesmas já que é difícil pensar de outra forma. |