Em defesa da sociedade : a invenção dos cuidados paliativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Karen Schein da
Orientador(a): Kruse, Maria Henriqueta Luce
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/26391
Resumo: O estudo propõe-se a pensar o corpo de conhecimentos dos Cuidados Paliativos como uma invenção, que funcionaria como uma das táticas inseridas em uma estratégia biopolítica constituída para defender a sociedade. Para articular tal discussão, utilizo o manual de Cuidados Paliativos, publicado no ano de 2007 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o qual faz parte de uma coleção chamada Controle do Câncer: conhecimento em ação: guia da OMS para programas efetivos. A partir da análise textual do discurso instituído pelo manual, com o auxílio do referencial dos Estudos Culturais e sob a inspiração dos escritos de Michel Foucault, articulo uma das possíveis leituras do guia da OMS. Tal leitura possibilitou a construção de três unidades de análise: Colocando em operação dispositivos de segurança; Produzindo subjetividades; e Incluindo os Cuidados Paliativos na assistência à saúde. A partir do entrecruzamento de materialidades e enunciados, observa-se a (re)organização e a (re)invenção de uma disciplina que investe na subjetividade dos indivíduos e se relaciona com outras racionalidades, constituindo aparatos de verdade que regulam e governam a população, pretendendo defender a vida.